Duas meninas ainda internadas, uma de oito anos e a outra duas, e um menino de sete anos já falecido, apresentaram mordidas de morcegos transmissores da raiva da variante V3.
Esses morcegos que transmitem essa variante da raiva pertencem a uma espécie hematófaga, ou seja, se alimentam do sangue de mamíferos, informou o diretor-geral de Epidemiologia do Ministério da Saúde, Gabriel García.
O especialista disse que a amostra foi retirada do menor que morreu, que foi enviada para o Instituto de Diagnóstico e Referência Epidemiológica que, com base na técnica de imunofluorescência direta e genotipagem do vírus desta doença, confirmou o resultado positivo.
De qualquer forma, esclareceu, esta semana farão o sequenciamento para reconfirmar a variante.
Por sua vez, o Governador de Oaxaca, Salomón Jara Cruz, e o Diretor Geral de Epidemiologia do Ministério da Saúde do Governo do México informaram que esta doença está presente em todo o mundo, e estima-se que existam 11 variantes da raiva e nove deles circulam no México.
Eles também apontaram que esse vírus pode afetar gatos, cães, raposas e outros animais e, embora tenha sido possível erradicá-lo na população canina com vacinação, ainda está presente em animais selvagens.
Sinais e sintomas em humanos podem incluir febre, dor de cabeça, náusea, vômito, agitação, ansiedade, confusão, dificuldade para engolir e medo causado por tentativas de beber líquidos, salivação excessiva, alucinações, insônia e paralisia parcial.
Para reduzir o risco de contato com animais com raiva, o chefe da Epidemiologia recomendou a vacinação de animais domésticos (cães e gatos); na medida do possível, evite o contato com animais selvagens e não se aproxime ou manuseie animais selvagens.
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