A empresa estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) e a empresa norte-americana assinaram importantes acordos em 2 de dezembro que deram continuidade às operações da empresa e à produção de petróleo no país sul-americano.

A cerimônia, realizada no Salão Simón Bolívar de La Campiña, em Caracas, contou com a presença de Tareck El Aissami, vice-presidente setorial de Economia; Javier La Rosa, presidente da Chevron aqui, e Asdrúbal Chávez, chefe da PDVSA, entre outros executivos.

Segundo relatórios não oficiais, o petróleo bruto exportado deixou a refinaria de Bajo Grande, no estado de Zulia, e é o primeiro carregamento com destino aos Estados Unidos em quatro anos, devido a sanções contra a nação caribenha.

As informações da agência Venezuela News citam o portal digital Noticia al Día, que por sua vez menciona uma fonte anônima vinculada à empresa.

O informante indicou que o navio chegou ao país há oito dias, logo após o anúncio do reinício do projeto Petroboscán de petróleo bruto asfáltico.

A mídia venezuelana também destacou que, de acordo com reportagens, o superpetroleiro caribenho de bandeira bahamiana Voyager atracará nos próximos dias para levar mais petróleo bruto para os Estados Unidos.

O navio UACC Eagle, que navega sob a bandeira das Ilhas Marshall, também chegará ao Porto de José, no estado de Anzoátegui, nordeste da Venezuela, para entregar nafta à empresa Petropiar.

No início de dezembro, o presidente da Comissão de Energia e Petróleo da Assembleia Nacional da Venezuela, Ángel Rodríguez, previu boas perspectivas para o petróleo venezuelano, apesar das sanções que ainda hoje pesam sobre o país.

Rodríguez estimou que, a médio prazo, a produção de hidrocarbonetos poderia atingir níveis significativos que garantiriam a continuidade dos investimentos em outros ramos da economia nacional, com a contribuição do setor privado.

Ele ressaltou que as novas alianças com a Chevron transnacional americana abrem mais perspectivas que permitirão o aumento da produção a curto prazo. El Aissami declarou que os acordos estão enquadrados na Constituição da República Bolivariana e nas leis nacionais que regem a atividade petrolífera.

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