O capítulo mais recente ocorreu no jogo contra Valladolid na última sexta-feira, no qual ele recebeu todo tipo de insultos, de “macaco, palhaço, preto e filho da puta” a “macaco, palhaço, preto e filho da puta”.
Já antes da Copa do Mundo no Qatar no ano passado, o jogador do Real Madrid era alvo de ofensas racistas no estádio Metropolitano do Atlético de Madrid e também em Palma de Mallorca.
“Não é um problema Vinicius, é um problema da sociedade espanhola”. Há racismo, uma doença na sociedade como um todo”, disse o técnico italiano do Real Madrid, Carlo Ancelotti.
Enquanto isso, o presidente do Real Valladolid, Ronaldo Luis Nazario de Lima, também brasileiro, condenou os insultos racistas contra Vinicius em termos duros.
Lamentável, repugnante, vergonhoso, inaceitável. Os racistas e xenófobos não nos representam. Vinícius, todo meu apoio, respeito e carinho”, disse em sua conta no Twitter o vencedor da Copa do Mundo de 2002 com o Brasil e vice-campeão de 1998.
O Real Valladolid está à disposição das autoridades para colaborar na investigação para que os responsáveis sejam removidos do clube. Não permitiremos insultos racistas em nosso clube porque nossos fãs não são assim e essas pessoas não nos representam”, disse o ex-jogador conhecido como El fenómeno.
Ontem, terça-feira, a direção da LaLiga na Espanha apresentou reclamações aos órgãos judiciais, administrativos e esportivos pelos insultos racistas feitos contra Vinícius na partida da última sexta-feira (0-2) no estádio Nuevo Zorrilla.
Além disso, o Comitê de Competição da Real Federação Espanhola de Futebol abriu um “procedimento disciplinar extraordinário” contra o Real Valladolid pelos fatos.
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