O Índice de Preços no Consumidor voltou a cair pelo segundo mês consecutivo, embora num valor mínimo (0,26), de acordo com um relatório do Instituto Nacional de Estatística.
Tais dados colocam a inflação do ano em 8,29 por cento, um pouco acima da anterior que registrou 7,96 em dados percentuais.
Isso supera os cálculos e anúncios do governo que situam essa faixa entre três e seis por cento.
A alimentação, as bebidas não alcoólicas, a restauração, o alojamento e os serviços de saúde marcam o aumento das despesas da população.
No último ano, o Produto Interno Bruto apresentou um primeiro semestre de expansão e outro seguido de estagnação, embora no final do ano tenham sido registradas exportações recordes.
Da oposição política e dos movimentos sociais, as críticas apontam para um agravamento da situação dos setores mais carentes.
Os dados consultados mostram um nível de desemprego de oito por cento no período, a aposta do governo contra a perda de salários foi dura, e a estimativa de pobreza chegou a 10,7% no primeiro semestre, ainda acima dos momentos mais restritivos da pandemia de Covid-19. No entanto, os exportadores uruguaios ganharam mais pelo valor de suas vendas.
Segundo a central sindical única PIT-CNT, isso não “derramou” recursos sobre as populações mais desfavorecidas, quando instituições oficiais e não-governamentais reconhecem aqui um aumento de pessoas em situação de rua e outras em extrema pobreza.
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