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Criam um mapa dos conflitos armados na Colômbia

Criam um mapa dos conflitos armados na Colômbia

Bogotá, 6 de janeiro (Prensa Latina) A defensora dos direitos humanos La Liga Contra el Silencio elaborou um mapa das zonas de guerra na Colômbia, confirmou hoje essa organização.

O mapa descreve a situação de 16 áreas que correspondem a 20 dos 32 departamentos do país e são “territórios silenciados que continuam a sonhar com um futuro sem balas”.

Foi elaborado com base nos relatórios do Jurisdição Especial para a Paz, da Fundação Ideias para a Paz, do Instituto de Desenvolvimento e Estudos para a Paz, da Fundação Pares e dos próprios relatores.

O denominador comum destes conflitos é o medo e o silêncio impostos pelos violentos e em cada região a dinâmica varia, afirmou.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) identificou seis conflitos armados no país sul-americano: três envolvem o Estado contra o Exército de Libertação Nacional (ELN), contra as Autodefesas Gaitanistas da Colômbia e contra membros das antigas Forças Armadas Revolucionárias Forças da Colômbia não cobertas pelo Acordo de Paz de 2016, disse ele.

A Liga Contra o Silêncio destacou o aumento da violência e do sofrimento da população colombiana neste contexto armado.

Entre janeiro e junho deste ano, o CICV documentou um aumento de 43% em relação ao mesmo período de 2021 entre as vítimas de artefatos explosivos (377), a maioria (53%) civis, detalhou.

O deslocamento maciço e o confinamento também aumentaram, a maioria dos quais ocorreu em Chocó, um dos departamentos mais atingidos.

Há outros exemplos dramáticos, como o de Arauca, onde o deslocamento individual passou de 763 pessoas registradas em 2021, para mais de 11.000 no primeiro semestre de 2022, também segundo o CICV, acrescentou.

Ele enfatizou que os atores armados são impiedosos contra os civis, mas ainda mais contra os líderes sociais.

Em relação à exacerbação da violência, La Liga refere vários fatores, expressos por vários especialistas, como falhas na política de segurança, que durante o governo de Iván Duque (2018-2022) se concentrou em alvos de alto valor, como grandes líderes.

As organizações criminosas tiveram linhas de socorro mais rápidas e os novos comandantes passaram a se impor pela força e geraram mais violência, acrescentou.

O outro fator são as condições favoráveis ​​para as economias criminosas, já que essas estruturas são alimentadas, entre outros, pelo narcotráfico e garimpo ilegal de ouro, e o fracasso do Programa Nacional Integral de Substituição de Culturas Ilícitas, dentro dos descumprimentos do Acordo. Paz.

Entretanto, o governo de Gustavo Petro aprovou a política de Paz Total, que lhe permitirá dialogar com outros grupos ilegais para além do ELN, com os quais iniciou a mesa de diálogo a 21 de novembro e cujo primeiro ciclo se encerrou a 12 de novembro. acordos, ao anunciar um cessar-fogo bilateral com várias estruturas armadas.

lam/otf/dnsa

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