Em nota compartilhada com a Prensa Latina, condenou os ataques e incêndios contra residências e equipamentos públicos, gerados após a prisão do governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, um dos acusados de instigar o golpe no país sul-americano em 2019.
A organização que reúne defensores do Estado Plurinacional da Bolívia em solo francês especificou que Camacho não é preso político nem promotor de direitos humanos, e destacou a seus seguidores mais radicais e paramilitares, incluindo integrantes da União Juvenil Cruceñista, por semear o caos e o terror.
Denunciamos perante a comunidade internacional que Camacho é um dos atores intelectuais e autores do golpe que em novembro de 2019 derrubou o então presidente constitucional Evo Morales e deixou 37 assassinados a bala, pelo menos 800 feridos, mais de 1.500 presos políticos e outras violações de direitos, enfatizou.
Wiphala France também alertou e rejeitou a interferência nos assuntos internos da Bolívia do partido de extrema-direita espanhol Vox, em particular do deputado Víctor González, expulso da nação sul-americana por suas provocações. “Lembramos que a Bolívia não é mais uma colônia e exigimos respeito à sua soberania, às suas leis e ao seu governo democraticamente eleito”, exigiu.
A organização presidida por Yaneth Ramos defendeu o direito dos bolivianos de viver em paz e da justiça para agir contra os responsáveis por crimes.
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