O chefe da AEI, Hasan Salarie, afirmou que junto com a Secretaria do Conselho Supremo do Espaço estão determinados a implementar o documento final da primeira reunião oficial da entidade para o projeto mais relevante da próxima década. De acordo com o referido texto, nos próximos 10 anos, a República Islâmica do Irã se tornará a principal área regional no desenvolvimento de tecnologias espaciais e na prestação de serviços de lançamento espacial.
O presidente persa, Seyed Ebrahim Raisi, elogiou na quinta-feira as conquistas do Irã na indústria espacial, dizendo que o rápido progresso neste campo demonstrou o fracasso das sanções e planos ocidentais para isolar a República Islâmica.
Depois de avaliar os esforços para formular a visão de 10 anos da indústria espacial do Irã, o presidente destacou a sinergia das capacidades do país no campo espacial, além de aproveitar todas as condições favoráveis para impulsionar essa indústria.
Raisi considerou esta esfera como um dos setores impulsionadores e de grande investimento para o país, pois sua plena implantação poderia potencializar outras indústrias e o desenvolvimento de várias ciências em nível nacional.
Ele lembrou que o Irã está entre os poucos Estados que conseguiram a tecnologia necessária para enviar naves ao espaço.
O chefe do governo explicou que, ao obter a capacidade científica para estabelecer um satélite de fabricação nacional em geoórbita, a nação persa frustrará as ameaças e sanções dos inimigos no campo da transmissão de canais de televisão e satélite.
A República Islâmica é uma das 11 nações do mundo capazes de projetar, fabricar e lançar satélites ao espaço, apesar de ser alvo de sanções econômicas unilaterais impostas pelos Estados Unidos. Irã é o único país ativo na área de fabricação de lançadores de satélites na região.
Em novembro passado, o IRGC lançou com sucesso um novo porta-satélites ao espaço, o Qaem 100, o primeiro foguete de três estágios com combustível sólido desenvolvido pela Força Aeroespacial Persa.
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