Segundo o Ministério da Saúde, mais informações sobre essa variante estão sendo coletadas, incluindo sua transmissibilidade.
Segundo o virologista Tulio de Oliveira, diretor do instituto de sequenciamento genético da Universidade de Stellenbosch, na província de Cabo Ocidental, no sul, a população sul-africana tem alta imunidade contra a Covid-19.
Como os Estados Unidos, onde o XBB 1.5 mais circula, é um pouco como o nosso país em termos de níveis de imunidade da população, devemos ver o que acontece na América do Norte para garantir que nada ou muito pouco aconteça na África do Sul.
Os pesquisadores de Stellenbosch o descreveram como a subvariante mais transmissível do novo coronavírus até o momento, com sintomas próximos aos do Omicron.
Em 7 de janeiro, a África do Sul anunciou que havia detectado seu primeiro caso de Covid-19 causado pelo XBB.1.5.
O fato foi identificado na Universidade de Stellenbosch a partir de uma amostra colhida em 27 de dezembro, conforme escreveu Oliveira no Twitter na época.
Nenhum impacto significativo no número de novos casos de coronavírus na África do Sul, tanto em hospitalizações quanto em mortes, foi relatado até agora, acrescentou Oliveira.
O XBB.1.5. Comumente chamado de “variante kraken” por sua capacidade de se espalhar, até agora não mostrou diferenças significativas na gravidade entre os casos causados por ele e os de outras variantes.
Foi detectado até agora em 29 países, de acordo com dados da OMS.
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