O documento assinado por Teresa Amarelle Boué, secretária-geral dessa organização, qualificou as mensagens de Bécquer como altamente violentas contra as mulheres, “evidência de machismo que ainda persiste e uma forma de violência simbólica que não deve prosperar em nossa sociedade”.
Eles são uma zombaria da justiça por parte de uma pessoa que foi considerada culpada de violência sexual e do trabalho que vem sendo feito desde 1959 em busca da verdadeira emancipação das mulheres cubanas, observou o documento.
Segundo a FMC, Bécquer insiste em usar as redes sociais para violentar indiretamente, assediar, reduzir suas vítimas e também estendê-lo às mulheres e feministas, à Federação de Mulheres Cubanas.
Em seus textos – apontou – há uma profunda expressão de misoginia que mostra seu desprezo pelas mulheres, e desconhecimento sobre o que é feminismo. Longe de mostrar respeito e arrependimento perante a justiça, ele age com total impunidade.
A organização que reúne as mulheres cubanas considerou grave esta atitude porque, afirmou, casos de violência de gênero e violência sexual dilaceram profundamente as vítimas e a sociedade.
Afirmou ainda que a justiça procura colocar no senso comum o respeito pela integridade e dignidade da mulher na sua diversidade, mas também uma resposta social e cultural, de toda a população, de tolerância zero a estas expressões.
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