O texto, divulgado pela representação da Organização das Nações Unidas (ONU) no país, saúda o compromisso do Executivo com a implementação integral do Acordo Final para a Término do Conflito como elemento central da política de “paz total”.
Nos primeiros quatro meses, o Governo deu passos importantes para acabar com a violência e consolidar a paz, acrescenta o relatório ao destacar o papel do presidente Gustavo Petro.
Nesse sentido, reconhece os esforços para promover as negociações com o Exército de Libertação Nacional (ELN) com a conclusão bem-sucedida de uma primeira rodada de negociações.
O Gabinete do Alto Comissariado para a Paz, Danilo Rueda, manteve conversações exploratórias com mais de uma dezena de grupos armados, que manifestaram interesse em participar de iniciativas para acabar com a violência, acrescenta o documento.
Nos últimos meses, o presidente Petro também sancionou o projeto de reforma da Lei de Ordem Pública, que constitui o marco legal da política de “paz total” e autoriza o chefe de governo a iniciar negociações de paz com grupos armados como o ELN.
Os regulamentos permitem ainda ao chefe de Estado autorizar as conversações de paz a nível regional, o estabelecimento de zonas de desarmamento e transição para a legalidade, a nomeação de comissários de paz regionais, bem como a implementação de acordos parciais à medida que as negociações avançam.
Na opinião do representante, o processo de paz na Colômbia encontra-se numa nova fase dinâmica que merece forte apoio internacional, contando ainda com a determinação das partes em dar um novo impulso à sua implementação e com os esforços incessantes de toda a sociedade colombiana.
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