Segundo Zakharova, a questão da perseguição de um jornalista por suas atividades profissionais, detenção, prisão, interrogatórios repetidos deve ser um tema permanente de análise no HRC.
A 52ª sessão do Conselho se reunirá de 27 de fevereiro a 31 de março e, segundo um porta-voz do organismo internacional, não há planos para tratar da situação dos direitos humanos na Letônia durante este período.
Em 5 de janeiro, surgiu que Marat Kasem, um cidadão letão que é editor-chefe da agência Sputnik Lituânia, foi preso por suposta fuga às sanções da União Europeia (UE) e suspeita de espionagem em Riga, onde retornou por motivos familiares no final de dezembro.
Sem mencionar o sobrenome da pessoa presa, o Serviço de Segurança do Estado da Letônia esclareceu que a prisão de “um funcionário da agência Rossiya Segodnya” foi realizada no dia 3 no contexto de processos criminais iniciados “por uma possível violação das sanções da UE”.
Um tribunal ordenou que o jornalista fosse mantido sob custódia e ele foi transferido para a Prisão Central de Riga.
Nos últimos anos, Kasem tem vivido em Moscou e trabalhado para a agência Rossiya Segodnya (empresa matriz da Sputnik), cujo diretor geral está na lista negra da UE.
O Ministério das Relações Exteriores russo acusou a Letônia de não ter cumprido seus compromissos internacionais em matéria de liberdade de expressão, proteção dos direitos dos jornalistas e inviolabilidade dos direitos e liberdades.
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