Para a cerimónia de entrega, está prevista a intervenção do chefe de Estado cubano, Miguel Díaz-Canel, em mensagem de vídeo, bem como do chanceler do país caribenho, Bruno Rodríguez.
Além disso, participarão António Guterres, Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, o Presidente da Assembleia-Geral na sua 77ª sessão, Csaba Korösi, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão, Bilawal Bhutto Zardari.
Cuba sucederá à nação asiática à frente do grupo no contexto da 77ª sessão da Assembleia Geral da ONU, anunciada em setembro de 2022, em reconhecimento à sua defesa dos interesses do sul.
Segundo o chanceler cubano, o país promoverá a cooperação Sul-Sul e triangular durante a presidência como um instrumento mais eficaz, principalmente no apoio à recuperação pós-pandemia dos países em desenvolvimento.
Além disso, promoverá o pleno cumprimento da responsabilidade dos países industrializados no apoio, por meio da cooperação Norte-Sul e estimulará o avanço de posições comuns entre os membros.
Da mesma forma, preservará e consolidará a unidade do grupo e fará sua voz nos múltiplos e relevantes processos multilaterais que ocorrerão em 2023, afirmou Rodríguez durante a 46ª Reunião Ministerial do bloco.
O G77+China reúne nações de quase toda a América Latina, África e Sul da Ásia com o objetivo de promover apoio em organismos internacionais e a defesa de interesses comuns.
Atualmente é formado por 134 nações, que representam dois terços dos membros da ONU e 80% da população mundial, embora por razões históricas o nome não tenha mudado.
A Presidência da entidade, considerada o órgão político máximo dentro da estrutura organizacional, é rotativa regionalmente (entre África, Ásia e América Latina e Caribe) e é mantida por um ano.
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