O Ministério das Relações Exteriores denunciou em comunicado os planos expansionistas do novo governo de Tel Aviv, encabeçado por Benjamin Netanyahu, e considerado o mais direitista da história daquela nação.
Ele também criticou o duplo padrão global, alertando que “prejudica a credibilidade do sistema internacional e do Conselho de Segurança” da ONU.
O ministério questionou os planos de legalizar 65 postos avançados construídos por colonos na Cisjordânia, território ocupado desde 1967.
Embora a ONU e o mundo considerem todos os assentamentos israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental ilegais, as autoridades de Tel Aviv distinguem entre os que são autorizados e os que não são.
A maioria dos postos avançados, sementes de futuros assentamentos, são erguidos por setores e grupos de extrema-direita sem o consentimento do governo, o que já causou confrontos no passado.
Segundo várias fontes, mais de 450.000 colonos israelenses vivem em 132 assentamentos e 147 postos avançados na Cisjordânia e outros 200.000 em Jerusalém Oriental.
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