Os franceses não querem trabalhar mais e acabam mais pobres, daí a importância desta batalha contra uma reforma que o Presidente da República, Emmanuel Macron, pretende impor-nos, disse à Prensa Latina.
Segundo a também deputada e ex-candidata presidencial, é urgente derrotar o projeto anunciado na semana passada pela primeira-ministra Élisabeth Borne, que inclui questões questionáveis como o alargamento da idade de reforma de 62 para 64 anos, o aumento para 43 anos de o prazo das contribuições e a eliminação dos regimes especiais de aposentadoria.
Devemos organizar a maior mobilização possível junto com os sindicatos e as forças de esquerda, numa luta em que o PCF está empenhado, enfatizou.
Para amanhã os principais sindicatos do país convocam um dia de marchas e greves contra a reforma da aposentadoria, protestos nos quais o líder comunista aspira ver um milhão de franceses.
O secretário nacional do PCF afirmou que as mudanças que o país precisa diante da aposentadoria devem ser para alcançar maiores benefícios aos trabalhadores e igualdade entre homens e mulheres.
Vamos apresentar nossas propostas nesse sentido e vamos promover o debate em torno delas, afirmou.
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