Assim o anunciou e descreveu María Inés Obaldía, Secretária de Cultura do Município de Montevidéu (IM), entidade convocadora e unificadora desta festa popular que reúne milhares de uruguaios e visitantes.
A edição deste ano será a primeira pós-pandemia e arrancará com um desfile de 15 trupes, às quais se juntam uma de pessoas em condição especial e outra da Austrália, o que confirma a universalização desta celebração nacional.
Depois passarão os carros alegóricos, em frente ao IM, que levarão atributos dos carnavais de Cuba, República Dominicana e Venezuela, como contribuição da migração dessas nações, disse Obaldía.
Paralelamente, serão instalados 18 tablados em vários pontos da cidade, nos quais brilharão as murgas, conjuntos teatrais e musicais que se distinguem por assumirem personagens e temas da atualidade numa fórmula artística de fazer crítica social.
O carnaval de Montevidéu vai até 22 de fevereiro e inclui dias festivos para promover a participação cidadã.
Amanhã a festa continua na mesma avenida com o desfile das passistas que vão dançar ao ritmo do samba, popular por sua ligação geográfica e cultural com o Brasil.
Antes disso, era realizado o Desfile dos Chamados, com batuques ao ritmo do candombe, como expressão da cultura afro-uruguaia.
Bailarinos, músicos, parodistas, cantores, atores e outros protagonistas fazem do carnaval da capital, e outros do interior, uma festa popular onde se destacam os figurinos marcantes de seus intérpretes, além de personagens como cabeçudos, andas e a proliferação de máscaras, entre outros atributos.
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