Após saudar pessoalmente o anfitrião do evento, o Presidente Alberto Fernández, e outros líderes presentes na reunião em Buenos Aires, ele informou sua ausência e reafirmou sua solidariedade e apoio fraterno, assim como seu apoio ao que for aprovado na cúpula, na qual é representado pelo Ministro das Relações Exteriores Marcelo Ebrard.
Ele disse que o México busca a integração de todo o continente, econômica, comercial e politicamente, e expressou isto ao Presidente americano Joe Biden e ao Primeiro Ministro canadense Justin Trudeau em uma cúpula de líderes do norte, e desta forma cumprir o pensamento do Libertador Simón Bolívar de uma única América.
Insistiu que esta unidade pode ser alcançada, embora tenha admitido que ela requer muito esforço para alcançar a integração econômica, comercial e financeira, e para ajudar uns aos outros com programas de bem-estar.
Mas ele deixou claro que tudo isso se baseia no respeito mútuo, que a política antiquada da Doutrina Monroe da América para os americanos e hegemonias é posta de lado, e que a independência dos povos é respeitada.
Nestas condições, ele apelou para a unidade de todos os povos e governos de nossa América.
Pediu em particular a solidariedade com Lula e o povo do Brasil que decidiram livremente eleger seu presidente, e não aceitar tentativas e golpes militares ou civis, e respeitar a liberdade e a democracia do povo que está no comando e não das oligarquias.
Chamou para não deixar sozinho o povo fraterno do Peru e a infâmia perpetrada contra Pedro Castillo, injustamente preso, e repudiou a repressão do povo peruano.
A este respeito, ele sugeriu que a cúpula do Celac emitisse um comunicado conjunto para exigir o fim da repressão, para que o povo decida em democracia e eleições livres e justas, contra o autoritarismo, e também exigir liberdade para Castillo.
Reiterou a solidariedade do México com todos os povos das Américas, além de suas diferenças políticas e ideológicas, pois há mais pontos em comum. Portanto, buscar a unidade é muito mais importante.
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