Em declaração divulgada na terça-feira, a organização ressaltou que este cerco econômico, comercial e financeiro, imposto oficialmente desde 1962, estava sempre destinado a provocar deterioração, cansaço e decepção entre a população diante da escassez e das dificuldades.
Era de se esperar que, diante de tal situação, muitos cubanos escolhessem emigrar como solução para seus problemas econômicos, o texto detalha.
Acure aponta que muitos viajam para os Estados Unidos devido à proximidade geográfica, laços familiares e históricos, assim como os benefícios oferecidos aos cubanos de lá, o que encoraja o fluxo migratório.
Consideramos que emigrar é um direito e deve ser entendido como tal, mas uma questão tão sensível não deve ser usada para fins políticos, insistem os cubanos no Equador.
Eles reivindicam o fim da manipulação de que suas famílias sofrem tanto e o fim da pressão exercida por Washington sobre outros países para impedir que seus compatriotas entrem em outras terras, violando assim um direito que outros cidadãos deste planeta têm.
No âmbito da celebração da Cúpula da Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (CELAC) na Argentina, instamos a trabalhar por uma migração legal, segura e ordenada que esteja em conformidade com a aplicação do direito internacional.
Para Cuba, nossa pátria, desejamos a unidade, a reunificação familiar e sobretudo o levantamento do bloqueio, que com certeza trará melhores relações entre nossos povos, dois pedidos baseados nos direitos humanos que defendem o progresso e a vida de uma nação, conclui o Acure.
Especialistas consideram que a principal razão da emigração da maior ilha das Antilhas para o país do norte é a situação resultante do cerco americano, razão pela qual medidas como a concessão de um número limitado de liberdade condicional (autorizações de residência temporária) e a tentativa de selar a fronteira não são suficientes para detê-la.
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