Nos momentos mais difíceis da pandemia, as brigadas médicas cubanas salvaram vidas em vários países, disse à Prensa Latina o presidente adjunto da Federação Social Verde Regionalista (FRVS) de Maule.
O também integrante do Movimento de Solidariedade com a nação caribenha daquela região central, lembrou a formação de centenas de chilenos na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), em Havana.
Mais para trás no tempo está a ajuda médica prestada pela ilha aos afetados pelo terremoto de maio de 1960 na região de Valdivia e o carregamento de açúcar enviado ao Chile em 1973, quando o governo de Salvador Allende foi bloqueado.
“Fomos aos estaleiros de Valparaíso para descarregar o açúcar que o povo de Cuba mandava de graça”, lembrou.
A ativista política disse que teve a sorte de conhecer o comandante em chefe Fidel Castro durante sua visita ao Chile em 1971.
O Comitê de Solidariedade Maule, que leva o nome do líder histórico da Revolução Cubana, organizou um ato de apoio à ilha e contra o bloqueio estadunidense, do qual participaram organizações sindicais, estudantis e políticas, membros da FRVS, associação de professores e entidades de direitos humanos.
“Não é justo que Cuba esteja sob o bloqueio do imperialismo ianque há mais de 60 anos”, disse Muñoz, que destacou a sabedoria e a resistência do povo cubano.
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