Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Itália, divulgado neste sábado pelos jornais La Stampa e La Repubblica, indica que ao saber desses fatos, ocorridos na noite de ontem, o ministro entrou em contato com os dois gabinetes no exterior, para expressar solidariedade e exigir o pronto esclarecimento dos mesmos ataques.
O edifício que ocupa o Consulado-Geral da Itália em Barcelona, capital da província autónoma espanhola da Catalunha, no nordeste, foi assaltado por indivíduos que partiram janelas e mancharam uma parede do edifício, sem que se conheçam outros danos até à data.
Por outro lado, na capital alemã, desconhecidos incendiaram o carro de um funcionário diplomático da Embaixada da Itália naquele país.
O ministro ordenou o início imediato das investigações, bem como o reforço das sedes diplomáticas e a proteção do seu pessoal, refere a nota oficial, que acrescenta que “a polícia local está a realizar os procedimentos científicos e de investigação necessários”.
O documento esclarece que “em ambos os casos, felizmente, não houve feridos”.
Esses ataques ocorrem quase dois meses depois do atentado perpetrado no início de dezembro do ano passado em Atenas, capital da Grécia, contra a residência de Susanna Schlein, conselheira da missão diplomática italiana naquele país, na qual um de seus veículos foi incendiado.
Esse ataque foi reivindicado por anarquistas gregos, que em sua proclamação indicaram que esse ataque foi realizado em solidariedade a Alfredo Cospito, um dos líderes internacionais desse movimento, que está preso na Itália.
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