Segundo estatísticas do Ministério da Cultura e Turismo, entre 21 e 27 de janeiro, os locais de lazer do país renderam mais de 375 bilhões de yuans (US$ 55 bilhões), um aumento de 30% em relação ao ano anterior.
No referido período, os chineses realizaram 225 milhões de viagens internas e entre os principais destinos estiveram Pequim, Xangai, Cantão e as termas de Sanya.
Da mesma forma, a China registrou mais dinamismo nas vendas no varejo de bens de consumo, serviços gastronômicos, hotelaria, transporte ferroviário e aéreo, enquanto a arrecadação de cinemas ultrapassou seis bilhões de yuans (bilhões de dólares).
Em dezembro passado, o Governo anunciou os seus planos para recuperar a vitalidade do turismo, principalmente doméstico, a curto prazo, depois de simplificar os seus controlos à Covid-19 e permitir uma maior mobilidade da população.
As autoridades do setor informaram a abertura de novas estações de esqui, locais de esportes de inverno e áreas cênicas durante o período de férias entre janeiro e fevereiro.
Algumas províncias distribuíram cupons para incentivar o consumo e outras ofereceram pacotes personalizados com base nos interesses dos clientes.
Da mesma forma, foram organizadas galas a nível local em aldeias rurais, apresentações de manifestações folclóricas e exposições de arte.
A indústria do turismo e viagens foi uma das mais atingidas em quase três anos de pandemia, já que as restrições aplicadas na China contra a Covid-19 abrandaram a circulação dentro e fora do território.
Agora, espera-se uma revitalização constante após os relaxamentos introduzidos na estratégia de saúde e o progresso na coexistência com o coronavírus SARS-CoV-2.
Prevê-se também um aumento das deslocações de chineses ao estrangeiro depois de a 8 de janeiro ter sido degradada a gestão da doença, cessada a quarentena de passageiros internacionais, restabelecida a emissão de passaportes e normalizada a concessão de vistos.
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