Ahmed conversou com o presidente e o vice-presidente do Conselho Soberano de Transição do Sudão, general Abdel Fattah al-Burhan e o tenente-general Mohamed Hamdan Dagalo, respectivamente, e também com representantes de organizações e partidos políticos.
Em cada uma das trocas, na passada quinta-feira, o governante manifestou a sua vontade de favorecer o diálogo político empreendido para fortalecer a ordem constitucional e restabelecer a estabilidade naquele Estado do Nordeste africano.
Afirmou ainda que defende o princípio da não ingerência estrangeira no Sudão, tal como o faz para os assuntos da Etiópia, e destacou a capacidade do povo para liderar o processo de reconstrução nacional, segundo o Gabinete do Primeiro-Ministro.
“Tenho o prazer de estar de volta e estar no meio do povo sábio e vibrante do Sudão. Meus agradecimentos ao general Abdel Fattah al-Burhan pela calorosa recepção. A Etiópia continua solidária com o Sudão em seu processo político autodirigido em andamento”, escreveu ele no Twitter.
Ahmed liderou uma delegação ministerial que chegou a Cartum, capital sudanesa, e além de expressar seu apoio ao processo de transformação ali iniciado, discutiu com seus líderes as relações entre as duas nações e questões de interesse regional e global.
Outras informações importantes foram a conversa telefônica de Abiy com o presidente da França, Emmanuel Macron, e a visita à Etiópia da presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Mirjana Spoljaric.
Em 24 de janeiro, com uma breve mensagem no Twitter, o líder etíope revelou que se reuniu com Macron e discutiu vários assuntos relacionados à cooperação multifacetada entre suas nações.
“É sempre bom falar com meu amigo, o presidente Emmanuel Macron. A cooperação entre nossos países dura 125 anos, baseada na confiança e no respeito. Discutimos várias facetas da nossa cooperação”, declarou ao final do diálogo.
Por outro lado, uma delegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), liderada por sua presidente Mirjana Spoljaric, deslocou-se nesta quarta-feira a esta capital.
Spoljaric e os representantes do CICV permaneceram por dois dias, durante os quais examinaram o impacto no norte do país do confronto armado entre o exército federal e a Frente Popular de Libertação de Tigray.
Da mesma forma, avaliaram como está progredindo a assistência humanitária internacional em Afar, Amhara e Tigray, as regiões mais afetadas pela guerra, após o acordo de paz assinado em novembro de 2022.
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