Em mais um dia internacional da caravana pelo fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por esta nação do norte a Havana por mais de seis décadas, ativistas sairão às ruas com mensagens a favor da aproximação entre os dois povos.
De acordo com o coordenador do projeto solidário Pontes de Amor, Carlos Lazo, a iniciativa também permitirá homenagear o Herói Nacional de Cuba, José Martí, no 170º aniversário de seu nascimento, comemorado na véspera.
Em declarações à Prensa Latina, o professor cubano residente em Seattle especificou que as manifestações deste domingo visam obter contribuições para levar leite em pó aos hospitais pediátricos do território insular, bem como reiterar o pedido ao presidente Joe Biden para eliminar essa nação da lista de supostos patrocinadores estatais do terrorismo.
Essa designação, adotada sob supostos padrões de Washington, reforça o impacto do bloqueio, vigente apesar da rejeição da comunidade internacional e de setores da sociedade civil norte-americana.
As caravanas de solidariedade acontecem no último final de semana de cada mês e, entre outras reivindicações, defendem o programa de reagrupamento familiar, o envio de remessas e viagens a Cuba, afetada pelas mais de 240 medidas impostas pelo mandato de Donald Trump (2017 -2021).
Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Havana, essas disposições intensificaram principalmente o cerco unilateral, com o objetivo de sufocar o país caribenho, dificultar as fontes de renda, dificultar as relações e criar uma situação de ingovernabilidade.
Entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022, os prejuízos causados por esta política são da ordem dos 3,806 bilhões de dólares, um valor recorde para um curto período como aquele, precisou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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