As conclusões do relatório da Equipe de Investigação e Identificação da OPAQ (EII) sobre o suposto incidente de uso de cloro em Douma carecem de evidências científicas e objetivas, disse o ministério em comunicado.
Ele acrescentou que nenhuma pessoa sã pode chegar a tais conclusões enganosas, e isso mais uma vez prova a verdade da posição síria, que sempre afirmou que os relatórios da OPAQ carecem de credibilidade.
O texto denunciava que os autores do relatório negligenciaram as observações objetivas apresentadas pelos Estados Partes da organização, especialistas, acadêmicos e ex-inspetores da OPAQ, conhecidos por sua experiência e conhecimento, e que reafirmaram que esse incidente foi totalmente fabricado.
De acordo com o comunicado, Damasco e muitos outros países sempre questionaram a legitimidade da Equipe de Investigação e Identificação, que foi criada sem um quadro legal por iniciativa dos EUA, Reino Unido e França.
O Ministério das Relações Exteriores pediu a todos os estados e à Organização das Nações Unidas que assumam suas responsabilidades para preservar a independência, credibilidade e futuro da OPAQ.
Estados Unidos e seus aliados do governo ocidental devem ser impedidos de politizar o trabalho desta Organização ou usá-la como uma ferramenta para atingir seus objetivos políticos, concluiu.
A Equipe de Investigação e Identificação da OPAQ realizou seu trabalho entre janeiro de 2021 e dezembro de 2022 para reafirmar, em seu terceiro relatório desde 2018, que há “motivos razoáveis” para responsabilizar as Forças Aéreas Árabes da Síria por esse ataque com armas químicas.
Damasco afirmou que é ilógico que suas forças usem armas químicas um dia depois que os terroristas anunciaram sua rendição e esclareceu que Washington, Londres e Paris fizeram todo o possível para acusar Damasco de cometer este ataque e justificar seu ataque com mísseis contra instalações sírias em 14 de abril de 2018.
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