A Procuradoria Geral da República (FGR) explicou hoje em uma declaração que o governo emitiu mandados de prisão contra o antigo homem forte de Calderón por crimes diferentes e mais graves pelos quais ele está sendo julgado em Nova York, e que esta é a razão para o processo de extradição.
O promotor informou que o primeiro dos crimes de que é acusado é para o caso Fast and Furious (tráfico de armas e combate apenas alguns grupos do crime organizado para favorecer o Cartel Jalisco), no qual, juntamente com outras autoridades mexicanas e americanas, permitiram a entrada ilegal em território nacional de armas para uso exclusivo das Forças Armadas.
Este arsenal, aponta, foi utilizado por grupos criminosos, causando um grande número de mortes e danos irreparáveis à justiça.
O segundo mandado de prisão contra García Luna é para o caso da privatização de centros federais de reabilitação social, nos quais o governo federal aceitou contratos onerosos com empresas privadas para a construção e administração de prisões, que não eram necessários, e pagou milhões de dólares.
A participação de García Luna foi fundamental para gerar imensos prejuízos financeiros e uma série de responsabilidades criminais a esse respeito. Neste assunto, assinala o comunicado, o Governo da República agiu para reverter os danos acima mencionados.
Além disso, de acordo com a FGR, há duas outras investigações em andamento e um mandado de prisão contra o ex-chefe de polícia, que ainda estão sendo processados e, portanto, não foram revelados.
mem/lma/bm