Citado pelo jornal, o vice-presidente da Comissão Econômica da Câmara dos Deputados, Mohamed Abdel-Hamid, afirmou que a adesão a esta instituição beneficia o país.
“Vamos beneficiar da assistência financeira e técnica do Banco em áreas como o desenvolvimento sustentável, saúde, infra-estruturas, transportes, água e telecomunicações”, sublinhou.
A adição do Egito também aliviará o orçamento do Estado da pressão para encontrar dólares para atender às importações porque os membros desse banco podem usar suas moedas nacionais no comércio bilateral, disse ele.
Também o parlamentar Ahmed El-Awadi, chefe do Comitê de Segurança e Defesa Nacional da Câmara, elogiou a decisão.
Representa um passo na luta contra o fenômeno da dolarização e abre novos mercados para os produtos agrícolas e industriais do Egito, afirmou.
Enquanto isso, o legislador Mervat Mattar afirmou que “o grupo BRICS é um fórum importante que pode desviar o curso da economia internacional do domínio dos EUA e do dólar”. Ele também saudou a decisão do banco central russo, há uma semana, de adicionar a libra egípcia à sua lista de moedas estrangeiras trocáveis por rublos.
Em Dezembro último, o Conselho de Ministros egípcio anunciou a decisão de aderir à instituição financeira deste grupo, na sequência de uma proposta nesse sentido do Presidente Abdel Fatah El Sissi.
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, membros dos Brics, criaram o Novo Banco de Desenvolvimento em 2014 para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável.
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