O parlamentar, vice-presidente do Partido da Independência de Porto Rico (PIP), percorreu o vínculo indissolúvel –embora às vezes enfraquecido– forjado pelo Herói Nacional de Cuba com os patriotas porto-riquenhos em Nova York, e que continua até hoje.
Durante sua conferência, patrocinada pelo Comitê de Solidariedade a Cuba por ocasião do 170º aniversário do nascimento de Martí, a senadora destacou que neste vínculo entre as duas nações as mulheres tiveram um papel preponderante por meio dos clubes formados como bases da luta pela independência .
Nesse sentido, destacou, como explica Luis Toledo Sande em sua biografia de Martí Cesto de Llamas, os clubes funcionam como associações patrióticas de base, com capacidade de organização própria e livres de imposições burocráticas.
Ambos os povos permanecem unidos na luta desde que Martí fundou o jornal Patria, que antecedeu o Partido Revolucionário Cubano, criado “para alcançar a independência de Cuba e promover e ajudar a de Porto Rico”, disse o líder do PIP.
“Hoje celebramos a unidade renovada após o triunfo da Revolução Cubana na luta pela independência de Porto Rico”, disse a legisladora antes de encerrar seu discurso com vivas a Cuba e Porto Rico livre.
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