No domingo passado, durante a oração do ngelus na Praça de São Pedro, o Sumo Pontífice referiu-se à sua próxima visita às duas nações africanas afetadas “por longos conflitos”.
“A República Democrática do Congo sofre, especialmente no leste do país, confrontos armados e exploração, enquanto o Sudão do Sul, dilacerado por anos de guerra, não pode esperar o fim da violência constante que obriga tantas pessoas a viverem deslocadas e em condições de grande dificuldade”, disse ele.
A viagem a esses países, inicialmente prevista para os dias 2 e 7 de julho, foi adiada para permitir os tratamentos do joelho do Papa na época.
O programa oficial refere que, após a chegada à capital congolesa, Kinshasa, Francisco terá um encontro com o Presidente Félix Tshisekedi, e depois com autoridades, civis, líderes sociais e corpo diplomático.
No dia 1º de fevereiro, pela manhã, celebrará uma missa no aeroporto da cidade “Ndolo”, enquanto à tarde, na Nunciatura, haverá dois encontros, o primeiro com as vítimas do leste do país e a segunda com representantes de algumas entidades filantrópicas.
No dia seguinte, o Bispo de Roma terá três encontros, dois públicos, um com jovens e catequistas, um encontro de oração com sacerdotes, diáconos, consagrados e seminaristas, e depois um privado, com membros da Companhia de Jesus.
No dia 3 de fevereiro, o Papa Francisco partirá para Juba, capital do Sudão do Sul, e na cerimônia de despedida no aeroporto de Kinshasa, terá um encontro com os bispos na sede da Cenco, a Conferência Episcopal do país.
Em Juba, fará uma visita de cortesia ao presidente Salva Kiir Mayardit, seguida de um encontro com outras autoridades e corpo diplomático.
No dia seguinte reunir-se-á com os bispos, presbíteros, diáconos, consagrados e seminaristas, e depois terá um encontro privado com os membros da Companhia de Jesus.
Em 5 de fevereiro, dia de sua partida, antes da cerimônia de despedida e retorno ao Vaticano, Francisco celebrará uma última missa no mausoléu de John Garang, dedicado ao falecido líder do Exército Popular de Libertação do Sudão, primeiro presidente da região autônoma do Sudão do Sul, diz a fonte.
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