O Senado terá 27 novos deputados, um terço das 81 cadeiras da assembleia, que foram eleitos nas últimas eleições.
Até fevereiro de 2025, o novo timoneiro comandará esse órgão e há três candidatos: o atual titular Rodrigo Pacheco, candidato à reeleição com o apoio da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o senador eleito Rogério Marinho, do grupo do presidente derrotado Jair Bolsonaro.
Há também o senador Eduardo Girão, autodeclarado independente. Em teoria, é possível que haja outros concorrentes que se inscrevam para o dia.
Pacheco era considerado favorito até recentemente, mas Marinho conquistou o apoio das principais organizações políticas que constituíam a base de Bolsonaro (os partidos Liberal, Republicano e Progressista).
Além disso, tem dissidentes nas legendas empenhados em votar em Pacheco.
A avaliação é de que o cenário entre eles é equilibrado e o Girão roda por fora, com chances remotas de vitória.
O vencedor da votação será aquele que tiver a maioria absoluta dos votos (pelo menos 41 dos 81 senadores) em referendo secreto.
Se ninguém obtiver a totalidade no primeiro turno, haverá um segundo com os dois mais votados.
A sessão para eleger o novo chefe do Senado começa quando o plenário tiver um quórum mínimo de 41 parlamentares.
Além do presidente, os 81 senadores também elegerão os demais membros da diretoria: dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes.
Tal mesa é responsável por direcionar as decisões administrativas e legislativas da assembleia. Da mesma forma, os 513 deputados eleitos tomam posse nesta quarta-feira e elegem o novo presidente da Câmara.
Por enquanto, há dois candidatos ao comando: o atual presidente Arthur Lira e o eleito deputado Chico Alencar.
Lira é amplamente favorecida e seus aliados esperam que ele seja reeleito com quase 90% dos votos, depois de formar uma aliança com partidos de direita e esquerda, incluindo o Partido dos Trabalhadores de Lula.
Da mesma forma, além do presidente, haverá deliberações para os demais cargos da mesa diretora da câmara: os dois vice-presidentes, quatro secretários e seus quatro suplentes.
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