Este ano é de grande interesse o diálogo sobre a chamada escola ubíqua, conceito que surgiu durante o confinamento pela Covid-19 a partir da virtualidade e exigiu um grande esforço dos sistemas educativos e docentes da região para continuar a funcionar, disse a pedagoga mexicana.
Acrescentou que a pandemia do novo coronavírus revelou as fragilidades dos sistemas educativos regionais, que não estavam preparados na gestão das tecnologias nem nas metodologias de atendimento remoto.
Vários países não conseguiram garantir um modelo de acesso gratuito enquanto outros mostraram que o investimento em educação não é suficiente. Por isso, em muitas nações, os governos fortaleceram os sistemas tecnológicos porque essa modalidade veio para ficar, disse Herrera.
Para o professor, a Pedagogia 2023 nos permitiu falar sobre essas questões com o objetivo de encontrar mais soluções para esses problemas comuns, então agora o desafio é como trazer essas boas experiências para a sala de aula e para os currículos de formação de professores.
A pandemia mostrou que precisamos de uma educação mais solidária, humanística, inclusiva e democrática, apontou.
Herrera destacou que o Congresso de Havana ratifica o reconhecimento mundial do desenvolvimento das ciências educacionais aqui, onde há vontade de avançar, apesar do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos.
A AELAC, que realizará sua assembleia geral durante a Pedagogia 2023, surgiu em 1990 justamente em um desses encontros e atualmente está presente em 17 países onde cria espaços para promover o intercâmbio acadêmico e o desenvolvimento profissional dos professores.
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