Na abertura do encontro, o governante explicou que a Ciência Aberta é o estabelecimento de um conceito mais amplo, democrático, social e progressista na gestão do desenvolvimento científico.
Assinalou que isso o coloca em função dos interesses fundamentais dos povos e nações, promovendo o diálogo, a cooperação, o intercâmbio de informações e não submetendo o progresso científico à mercantilização.
A Casa Cultural Aquiles Nazoa, em Caracas, recebeu autoridades de Ciência e Tecnologia da América Latina e Caribe e representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Ao dar as boas-vindas, a vice-presidente setorial de Ciência, Tecnologia, Educação e Saúde da Venezuela, Gabriela Jiménez, explicou que as autoridades iniciaram um debate sobre uma declaração que construirá e definirá uma metodologia para abordar uma proposta definitiva de Ciência Aberta.
Ele afirmou que mais que um movimento na região, deve se tornar um programa transdisciplinar que conecte a visão de mundo de nossos povos, sua sonoridade, identidade, verdade, mas, acima de tudo, o resgate de nossos saberes.
Estamos felizes por acolher e abraçar nações irmãs, bem como por construir uma ciência que responda às necessidades definitivas das nossas nações, sublinhou.
Ele expressou que a Ciência Aberta é uma oportunidade de reivindicar visão de mundo, estética, patrimônio, som e conhecimento, além de ser um ato de soberania e reconhecimento da contribuição de nosso multiculturalismo.
Jiménez destacou que o convite da Unesco para estabelecer um programa da região permite o encontro de povos
O vice-presidente setorial revelou que a vice-diretora dessa organização, Shamila Nair-Bedouelle, parabenizou a iniciativa da Venezuela de desenvolver e expandir ações científicas para a Ciência Aberta, com recomendações e propostas para continuar avançando desde a América Latina por uma ciência para a vida.
npg/jcd / fav