O evento na Cidade do Cabo, África do Sul, é a maior plataforma de seu tipo no continente, e a delegação angolana realizará lá um fórum de investimentos sob o tema “Minerais Críticos para a Transição Energética”, disse a carteira de Recursos Minerais, Petróleo e Gás (Mirempet).
Globalmente, o termo minerais críticos abrange um conjunto de elementos vitais para qualquer economia, mas com suprimentos condicionados pela escassez geológica, conflitos armados, questões geopolíticas, decisões comerciais ou outros fatores de risco.
Entre os mais relevantes para a chamada transição energética, os especialistas incluem lítio, cobre, níquel, cobalto, cromo, grafite, manganês e zinco.
Segundo a Mirempet, o chefe da organização, Diamantino Azevedo, participará do fórum da Mineração Angolana Indaba 2023, agendado para 7 de fevereiro.
A delegação também incluirá representantes da indústria diamantífera, do Instituto Geológico, da Agência Nacional de Recursos Minerais, empresas privadas do setor de mineração e do Consulado Geral de Angola na Cidade do Cabo.
A exposição internacional será realizada de 6 a 9 de fevereiro, onde Angola terá dois estandes, um institucional e outro para empresas mineiras.
De acordo com a fonte, Mining Indaba tem um histórico comprovado de reunir ministros e outros altos funcionários do governo, bem como investidores, executivos de entidades mineradoras e fornecedores de serviços e equipamentos.
A atividade do setor será fundamental para o boom das energias renováveis, uma vez que turbinas eólicas, painéis solares, usinas hidrelétricas, infraestrutura para o desenvolvimento da energia geotérmica e das marés requerem uma ampla gama de minerais, concordam os especialistas.
Para as grandes multinacionais, a África representa uma região atraente para suas reservas minerais, incluindo terras raras, que são muito procuradas pelos fabricantes de produtos tecnológicos e armamentos.
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