Carvalho anunciou a medida em uma entrevista coletiva na capital e disse que a primeira avaliação mostrou um uso exagerado da autoridade para declarar certos assuntos privados.
Entre os processos a serem analisados estão aqueles relacionados à carteira de vacinação Bolsonaro, gastos públicos em caravanas de motocicletas realizadas pelo ex-militar e informações sobre as visitas dos filhos do político de extrema-direita ao Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo.
Segundo o ministro, os processos estão nas seguintes áreas: segurança nacional (111), proteção do presidente e membros da família (35), informações pessoais (49), atividades de inteligência (16) e outras (23).
Mesmo na campanha eleitoral de 2022, o então candidato e atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu que, se eleito, ele revisaria os segredos impostos por Bolsonaro.
Após tomar posse em 1º de janeiro, Lula assinou um ato determinando que a CGU revisaria os processos considerados confidenciais.
Por lei, todas as informações caracterizadas como pessoais, relativas, por exemplo, à privacidade, vida privada, honra e imagem de um cidadão, são protegidas por um período de até 100 anos.
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