Durante a reunião, realizada no dia anterior, o presidente, Miguel Díaz-Canel, exortou a “recuperar tudo o que a Revolução desenvolveu em relação ao campo”.
O chefe de Estado assinalou que nas áreas rurais da ilha caribenha, que considerou como um componente da identidade cultural cubana, devem ser retomados os espaços em benefício de seus habitantes e devem ser realizados projetos que atendam às peculiaridades deste cenário.
Acrescentou que é nestes territórios que se desenvolve um dos setores primários da economia do país, que deve ser fortalecido com “tecnologia, formação de mão de obra qualificada, e buscar incentivos para que essa força qualificada encontre espaço e desenvolvimento em aqueles lugares”.
O presidente fez questão de recuperar as infra-estruturas das comunidades rurais, bem como a prestação de serviços que solucionassem os problemas dos seus habitantes e fossem fontes de emprego.
Ele destacou a importância de promover a agroecologia, a mini indústria, o uso e usufruto da terra, ao mesmo tempo em que instou que experiências de projetos de transformação social de comunidades urbanas sejam trazidas para as áreas rurais.
Na reunião do mais alto órgão do governo, foi aprovado o programa de Revalorização da Ruralidade em Cuba, que busca promover, como parte das estratégias de desenvolvimento municipal, projetos locais que promovam novos empregos, forneçam recursos e distingam possibilidades de formação para pessoas que vivem em comunidades rurais.
Nesse sentido, o primeiro-ministro, Manuel Marrero, insistiu que “não podemos ver isto como mais um plano”, salientou que é preciso conseguir estabilidade no quadro de trabalhadores, desenvolver planos habitacionais e melhorar a acessibilidade às comunidades.
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