No Estádio Latino-Americano desta capital, jogadores e comissão técnica ratificaram o desejo de concretizar uma atuação louvável no evento mais significativo entre as nações no campo das bolas e chutes, com partidas distribuídas em cidades como Taipé Chinesa, Japão e Estados Unidos.
O secretário-geral da Central de Trabalhadores da Nação, Ulises Guilarte, apelou aos atletas para que levantem as bandeiras do heroísmo e concorram à honra que caracteriza os nascidos nesta terra.
No final da cerimônia solene, o responsável do grupo, Armando Johnson, destacou a boa disposição, a confiança e a vontade de “dar ao povo a felicidade de um excelente resultado na difícil competição”.
Vamos passo a passo, focados em cruzar o primeiro turno e determinados a mudar a imagem do nosso beisebol nas competições estrangeiras anteriores, explicou o estrategista de 64 anos com exclusividade à Prensa Latina.
Nesse sentido, Pedro Luis Lazo, responsável pela área de pitching, destacou a qualidade dos 30 jogadores que compõem o plantel, entre os quais os atuais jogadores da liga principal Luis Robert, Andy Ibáñez e Yoan Moncada, que integram o elenco a partir da primeira semana do próximo mês. Lazo, considerado um dos melhores arremessadores da história do país, indicou que “o elenco atual é superior ao que, em 2006, alcançou o segundo lugar” na edição fundadora da feira, quando o país caribenho perdeu por 6 a 10 para Japão na disputa pela coroa.
A caminho de sua quarta participação nestes programas, o rebatedor Alfredo Despaine, capitão da seleção, se encheu de orgulho pela nova oportunidade e previu confrontos fechados contra Holanda, Panamá, Itália e a local Taipei, integrantes do grupo A do Taichung Estádio Intercontinental.
Após 30 dias de preparação sob a orientação de uma extensa equipe de trabalho, o grupo que está treinando em Cuba embarca no próximo domingo para o Japão para enfrentar a última etapa do alistamento e vários amistosos, com o objetivo de enfrentar a luta da melhores condições possíveis de qualquer ângulo.
O elenco vai desafiar Nippon Ham Wrestlers (17), Chunichi Dragons (19), Yomiuri Giants (22) e SoftBank Falcons (23) em solo japonês, enquanto em Taipei Chinês protagonizarão outras lutas já na reta final dos treinos .
Pela primeira vez, o Clássico Mundial receberá 20 seleções, com a República Tcheca, a dupla monarca Japão, Coreia do Sul, Austrália e China na chave B; enquanto o C é formado pelo atual rei, Estados Unidos, Reino Unido, México, Colômbia e Canadá.
Catalogado por especialistas como o “grupo da morte”, o segmento D exibe República Dominicana, Porto Rico, Venezuela, Israel e Nicarágua, sendo os três primeiros citados repletos de jogadores inseridos nas principais ligas norte-americanas.
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