O referido museu, com outros monumentos arqueológicos, como o templo de Bel, o anfiteatro e o tetrapilão, foram dinamitados e destruídos pelos terroristas do Estado Islâmico (Daesh, em árabe) quando invadiram esta cidade situada 270km a nordeste desta capital.
Concluímos os estudos necessários para a restauração e reabilitação deste local para sua reabertura parcial aos visitantes antes do final deste ano, disse o chefe do Departamento de Antiguidades e Museu de Palmyra, Hossam Hamish.
Esclareceu que o plano prevê a recuperação dos sítios que circundam o edifício do museu, bem como a reabilitação das suas salas, sendo que quando as obras estiverem concluídas serão expostas peças arqueológicas nos corredores do rés-do-chão.
Conforme explica o diretor, o museu tem uma área de cerca de 7.200 metros quadrados, é composto por três andares, e abriga estátuas, mosaicos, ourivesaria, ornamentos, utensílios de cerâmica, peças de estuque, vidraria, moedas, sarcófagos, altares votivos, assim como as múmias.
Palmyra foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1980 devido aos seus valiosos monumentos e ruínas que datam da época romana.
Alguns dos monumentos desta cidade foram dinamitados pelo Estado Islâmico, que invadiu a cidade em maio de 2015, e foi retomado pelo Exército Sírio em 27 de março de 2016.
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