“Retornar a Cuba como vice-presidente da República da Colômbia, depois de ter vindo alguns anos atrás como membro da mesa de vítimas nas negociações de paz entre o Estado colombiano e as FARC, é uma prova de que na Colômbia estamos realizando nosso desejo realidade de paz total”, disse o vice-presidente.
Sublinhou que, claro, o papel de Cuba neste caminho tem sido fundamental, citou o Itamaraty em nota dirigida à imprensa.
Os laços culturais entre as duas nações são um bem binacional que deve ser fortalecido e a 31ª edição da Feira do Livro de Havana é uma oportunidade de ouro nesse sentido, afirmou France.
Ele destacou que Cuba é um dos países latino-americanos que mais desenvolveu suas relações diplomáticas com os países africanos e possui o maior número de consulados e embaixadas.
“Como vice-presidente da Colômbia, tenho, por mandato presidencial, liderar a estratégia África-Caribe, bem como a política de cooperação internacional do Governo Nacional com os movimentos afrodescendentes e indígenas”, destacou.
“Essas são outras prioridades de nossa visita oficial a este belo país caribenho”, destacou o vice-presidente da Colômbia.
“Participar da Feira do Livro de Havana é uma excelente oportunidade para continuar fortalecendo os laços de amizade já existentes entre os dois países e que foram construídos por homens e mulheres das artes e culturas, como nosso grande escritor Gabriel García Márquez, cuja literatura é muito conhecida em Cuba”, enfatizou.
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