A reunião será realizada no dia 12 de fevereiro, e dela participarão representantes dos Estados membros e de instituições como a Organização para a Cooperação Islâmica e a Mesquita Al-Azhar, a mais prestigiosa do mundo árabe, disse Muhannad al-Aklouk, embaixador Palestino alternativo perante a Liga.
Também estarão presentes a Igreja, fundos de investimento, sindicatos, organizações da sociedade civil e especialistas em direito internacional, disse o diplomata em declarações à agência noticiosa oficial egípcia MENA.
Ele explicou que a conferência foi aprovada durante a cúpula árabe realizada em novembro do ano passado na capital argelina.
Recebemos a confirmação de muitos países árabes para participar em nível ministerial, afirmou.
Entre os participantes estará o presidente palestino Mahmoud Abbas, que explicará os últimos acontecimentos na cidade, especialmente as tentativas de mudar sua demografia e os ataques israelenses a locais sagrados.
O governante sublinhou que também serão abordados planos económicos e sociais de apoio aos palestinianos, em sectores como a habitação, cultura, saúde e educação.
Na guerra de 1967, Israel ocupou a parte oriental da metrópole, que se recusou a devolver, apesar das exigências da comunidade internacional e de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
Segundo várias fontes, cerca de 200.000 colonos israelenses vivem atualmente naquela área da cidade.
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