As escolas vão abrir às 07:00 (hora local) para receber os eleitores, que nas zonas urbanas vão receber sete boletins, enquanto nas zonas rurais serão oito.
Por sufrágio – obrigatório nesta nação andina para cidadãos entre 18 e 65 anos – serão eleitos 23 governadores e vice-governadores, 221 prefeitos, 864 vereadores urbanos e 443 rurais, além de 4.109 membros das juntas paroquiais.
Além disso, definirão os sete integrantes do CPCCS e responderão às oito questões do referendo propostas pelo presidente Guillermo Lasso, cujas propostas são rejeitadas por diversos setores sociais.
Face ao grande número de acusações em litígio, somadas à consulta popular, a CNE estima que o escrutínio demore até de madrugada, embora os primeiros resultados possam ser conhecidos uma hora e meia depois do encerramento das urnas.
Neste evento eleitoral, a esquerda -e em particular o movimento Revolução Cidadã, alinhado com o ex-presidente Rafael Correa- busca se consolidar em territórios como Pichincha e Manabí e conquistar novos espaços.
Analistas acreditam que essas eleições podem servir tanto para avaliar o apoio às principais forças políticas do país antes das eleições presidenciais de 2025 quanto para medir a aprovação de Lasso por meio do referendo.
As oito perguntas que estarão na cédula de consulta popular abordam temas como segurança, institucionalidade, representação política, meio ambiente, e seu conteúdo divide os equatorianos.
Apesar de várias organizações de indígenas, trabalhadores, camponeses e estudantes pedirem o não por considerarem as propostas enganosas, Lasso tem grandes chances de vencer o referendo, indicam as pesquisas.
No entanto, o advogado Mauro Andino disse à Prensa Latina que mesmo que vença a opção do governo, isso acabará cobrando um preço da administração, porque o público cobrará pelas soluções prometidas, mas que a consulta não contempla.
mem/avr/hb