A iniciativa governamental conta com o apoio dos partidos com representação parlamentar que acompanham o governo do presidente Luis Lacalle Pou.
No entanto, o partido Cabildo Abierto (CA) tem ressalvas que, segundo seus deputados, não foram contempladas no projeto que o Parlamento vai analisar.
Por seu lado, a Frente Ampla, coalizão oposicionista de grupos de tendência à esquerda, terá a oportunidade de defender uma série de questões e propostas, entre as quais coincidem com a central sindical única PIT-CNT.
O Governo afirma que o atual sistema de aposentadorias exige uma renovação devido aos seus altos custos. Outras forças concordam com isso, mas há dúvidas sobre como resolver o assunto.
O PIT-CNT e a Frente Ampla consideram que a atual apresentação exigirá mais anos de trabalho (até 65) dos trabalhadores, mas com menos benefícios.
Cabildo Abierto tem suas próprias preocupações, inclusive sobre idade de aposentadoria mobilidade para setores de trabalho que exigem maior desgaste do funcionário.
A proposta de reforma Já tem meia sanção no Senado.
Na Câmara dos Deputados a coalizão do governo tem mais representação do que a FA, então a posição do Cabildo Abierto pode ser uma dobradiça.
A ausência de parlamentares do CA em reunião de deputados foi notória na véspera da coalizão de governo, preparatória para a reunião de hoje da comissão especial.
Mas isso não significa nada definitivo. A batalha legislativa, e até nas ruas por parte de organizações sindicais e sociais, pode estar apenas começando.
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