Após os protestos massivos de 19 e 31 de janeiro, os oito principais sindicatos do país convocaram a sair às ruas nesta terça-feira em um contexto particular, já que desde ontem começou a discussão da iniciativa do governo na Assembleia Nacional, onde reprovaram duas moções para parar o debate.
Além das mobilizações, os sindicatos organizaram greves em setores como transporte público, energia e educação.
De acordo com as projeções, a circulação de trens será particularmente afetada, incluindo os trens regionais e os de alta velocidade (TGV).
O governo francês insiste que a reforma é essencial do ponto de vista financeiro, apesar do desacordo com esta tese, da pressão dos sindicatos, da oposição de várias forças políticas e do descontentamento de sete em cada 10 entrevistados.
A par do aumento da idade legal de reforma, questões como o aumento do período contributivo para 43 anos e a eliminação dos regimes especiais de pensões geram rejeição.
Diante dos novos protestos, o Ministério do Interior anunciou hoje o destacamento de 11 mil policiais e gendarmes, 4.000 dos quais nesta capital.
Os dias anteriores decorreram com alguns incidentes violentos distante dos sindicatos e dezenas de detenções.
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