Alguns sindicatos, entre eles a Confederação Geral do Trabalho (CGT), decidiram manter a greve iniciada ontem, com os efeitos mais importantes previstos no campo ferroviário.
De acordo com a empresa SNCF, principal empresa do sector, vão circular esta quarta-feira um comboio regional de dois e uns seis ou sete comboios de alta velocidade (TGV) de 10, um impacto muito menor do que o registado na terça-feira.
Por outro lado, os funcionários da gigante petrolífera Totalénergies prolongaram a greve em quase todas as refinarias, uma ação enquadrada na pressão contra o Governo pela sua reforma, que inclui a recusada extensão da idade legal de reformar de 62 para 64 anos.
Na véspera, quase dois milhões de pessoas, segundo a CGT, e cerca de 750 mil, segundo o Ministério do Interior, marcharam na França, uma mobilização um pouco menor do que as realizadas nos dias 19 e 31 de janeiro.
O Ministro do Trabalho, Olivier Dussopt, afirmou hoje que o Governo recebeu a mensagem dos manifestantes.
No entanto, o Executivo não dá sinais de desistir do projeto de reforma da previdência, que entra nesta quarta-feira no terceiro dia de debates na Assembleia Nacional.
Diante dessa posição, o Intersindical decidiu ontem convocar novos protestos para sábado e convocou deputados e senadores a combaterem a iniciativa no Parlamento.
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