O audiovisual, que chega esta quarta-feira ao grande ecrã do cinema Chaplin, desta capital, reflete a tradicional Fiesta de los Indianos de La Palma, Espanha, uma festa massiva que reúne anualmente imigrantes ou seus familiares, que chegaram àquele território Europeu do país caribenho no final do século XIX e início do século XX.
Ao longo de 52 minutos, o filme toma a festa como pretexto, “para representar, homenagear e revelar dados curiosos sobre a emigração cubana que chegou e vive hoje neste território europeu”, explicou Blanco antes da primeira exibição do filme, como especial apresentação.
Produzido pelo Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica e rodado nos dois países, o filme mostra as diversas expressões de identidade dos viajantes canários que vivem na maior ilha do Caribe, bem como os traços comuns dos habitantes dos dois territórios.
“A maioria das pessoas que imigraram para Cuba ainda está lá, e em Cuba não se sabe se existe um dia totalmente dedicado a eles, aos indianos”, explicou a atriz e cineasta, que se inspirou no livro de fotografias do espanhol Selu Vega.
O material foi produzido por Carlos de La Huerta e fotografado por Alexander González, pois constitui o segundo projeto de Blanco como diretor, após a estreia em 2018 do longa de ficção Regresso.
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