Segundo Henry, eles também discutiram o diálogo nacional, a criação de um ambiente propício para a organização de eleições, o fortalecimento do sistema judicial e a redução da prisão preventiva.
O Haiti tomou nota das recomendações da Revisão Política Universal e começaremos a implementá-las o mais rápido possível. Em cerca de dois anos, poderemos apresentar um relatório de progresso ao Alto Comissariado, assegurou o chefe de governo.
Henry também observou que a reunião com a Türk foi uma oportunidade para destacar as implicações da crise multidimensional do país e seu impacto sobre o direito à vida, à saúde, à livre circulação de pessoas e bens, e à propriedade.
O Alto Comissário da ONU iniciou uma visita oficial ao Haiti na quarta-feira e deve se reunir com representantes estatais do Escritório de Proteção ao Cidadão, assim como com as forças de segurança e o Judiciário.
Ele também se reunirá com vítimas de violações de direitos humanos, organizações civis e visitará Ouanaminthe, uma cidade no nordeste do país, para realizar reuniões com autoridades locais e várias plataformas.
Sua viagem ocorre em meio a um contexto frágil para o Haiti, que está imerso em uma crise de segurança devido à expansão de gangues que controlam cerca de 60 porcento da capital.
O aumento da violência levou a mais de 2 mil assassinatos em 2022, quase mil seqüestros e 155 mil deslocamentos forçados, de acordo com os números da ONU.
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