23 de December de 2024
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Renúncia da ministra da Saúde, baixa central no Governo da Costa Rica

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Renúncia da ministra da Saúde, baixa central no Governo da Costa Rica

San José, 8 fev (Prensa Latina) A renúncia da ministra da Saúde, Joselyn Chacón, se qualifica hoje como a principal baixa no governo do presidente Rodrigo Chaves, já que ela foi sua gerente de campanha e defendeu-o a todo custo, apesar dos erros óbvios.

A agora ex-ministra apresentou ontem à noite sua carta de demissão irrevogável, mas na verdade essa decisão poderia ter sido tomada muito antes, quando soube que havia pago Alberto Vargas, o administrador de redes sociais do trol Piero Calandrelli, para atacar jornalistas que eram adversos a ele.

A Casa Presidencial confirmou a entrega da carta e acrescentou que “o presidente lamenta profundamente a decisão da ministra e apela à opinião pública para que respeite os sentimentos por ela expressos na sua carta de demissão, na qual fala eloquentemente e por si mesma”.

Em sua carta, Chacón alega motivos pessoais e força maior e conclui que, após a morte recente de sua amada mãe, deseja desfrutar de sua família longe do escárnio público.

Pelo pagamento a Vargas, Chacón foi intimada a comparecer perante os deputados de uma Comissão Especial da Assembleia Legislativa que analisa o financiamento dos partidos na última campanha eleitoral, em 30 de janeiro.

Naquele dia, apesar de ter negado em várias ocasiões anteriores, Chacón admitiu ter pago a Vargas para atacar os repórteres.

“Nunca paguei para prejudicar nenhum deputado. Para a mídia, sim, existem três veículos de mídia que vão longe demais para deturpar a verdade e, sim, às vezes é difícil levar as mensagens corretas à população, então eu aceito isso, sempre vou aceitar meus erros”, disse Chacón.

Isso somou-se a sua recusa em abrir suas contas pessoais para saber se era verdade que ela só pagou aquele trol e não outros foram os fatos relevantes de sua aparição de quase três horas e meia, descrita pelos deputados do Partido Progresso Social Democrata de show político partidário da oposição para tentar desacreditar o Governo.

Apesar disso, como a Ministra da Saúde anunciou que se ela for convocada novamente para esta Comissão, ela virá porque é obrigatória, mas se absterá de responder a qualquer pergunta; os legisladores aprovaram uma moção para que ela compareça novamente.

Chacón foi intimada porque no dia 11 perante essa mesma Comissão Especial, Vargas a acusou de tê-la pago para agredir repórteres e que as instruções recebidas eram para atingir duramente os meios de comunicação costarriquenhos que lhe são contrários.

Nessa audiência ficou demonstrado, tanto por meio de provas apresentadas por Vargas quanto pela chefe da fração oficial, Pilar Cisneros, que Chacón sabia que Calandrelli (Vargas) era um trol desde outubro de 2021 e apesar disso continuou em contato com ele e até mesmo ela o incluiu em uma campanha de saúde promovida e paga por ela em seu cargo ministerial.

oda/ale/cm

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