Até 19 de fevereiro, o evento literário endossará a premissa de Martí “Ler cresce” com uma seleção de 4,2 milhões de exemplares, incluindo 4.200 títulos impressos e mil volumes digitais, segundo o presidente do Instituto Cubano do Livro, Juan Rodríguez.
Nesta ocasião, o evento abordará o impacto cultural do uso de novos formatos no setor, enquanto a leitura inclusiva será abordada como tema central, a fim de alcançar uma feira plural, “na qual cultura, idioma, países e formatos estão entrelaçados na busca de uma indústria do livro para todos os públicos”.
“Ler já não é apenas pura fruição literária, mas decifrar códigos e vias de acesso à informação e ao conhecimento”, para o qual o evento procura articular um espaço criativo com igualdade de oportunidades, “uma feira onde a leitura em todas as suas formas, meios, modos e conceitos”.
Da mesma forma, servirá de palco para homenagear Fina García Marruz e Antonio Núñez Jiménez, no centenário de seus nascimentos, ao mesmo tempo em que exalta a trajetória da bibliógrafa de Araceli García-Carranza e do escritor Julio Travieso, Prêmio Nacional de Literatura 2021.
Na Fortaleza de San Carlos de la Cabaña, no Centro Histórico de Havana e em outras quinze subsedes, o evento receberá editoras, escritores, livreiros e promotores de 40 países e uma representação de 120 expositores cubanos e estrangeiros.
Entre os locais escolhidos na capital estão a Casa de las Américas, o Sindicato de Escritores e Artistas de Cuba, a Biblioteca Nacional, o Centro Dulce María Loynaz, o Pavilhão de Cuba, o Palácio Tecnológico Finca de los Monos e vários espaços do histórico centro.
Segundo Rodríguez, nesta ocasião o preço subsidiado dos volumes é mantido com o objetivo de promover a leitura, estratégia também implementada pela nação convidada, que doará alguns textos e centralizará o custo de venda.
Ele também destacou o esforço do país sul-americano, que será representado por uma delegação diversificada, com mais de 20 escritores, artistas, promotores e personalidades colombianas, encabeçada pela vice-presidente Francia Márquez e pela ministra da Cultura, Patricia Ariza.
O também líder da equipe de gestão da nomeação apontou a inclusão de 600 novidades de livros electrónicos, em coerência com a estratégia desenvolvida há cinco anos relativa à produção de e-books e audiolivros de forma a promover a literatura contemporânea na ilha e seus autores.
“Cuba organizou a melhor feira possível”, disse Rodríguez, ao informar que depois de seus dias na capital fará um tour pelo país a partir de 2 de março desde as províncias ocidentais até fechar na parte oriental da geografia nacional.
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