A legislação teve o voto majoritário de Morena e seus aliados dos partidos trabalhistas e verdes com 263 votos a favor, 26 contra e 195 abstenções do Partido de Ação Nacional.
De acordo com seus promotores, a Lei de Proteção do Espaço Aéreo Mexicano tem como principal objetivo localizar voos ilícitos de traficantes de drogas e do crime organizado, e também propõe a criação do Sistema de Vigilância e Proteção do Espaço Aéreo Mexicano.
Propõe a criação de um Conselho Nacional de Vigilância com coordenação entre os Ministérios da Defesa, Marinha, Segurança e Proteção e Infraestrutura do Cidadão.
Ao discutir a opinião, a deputada Morena Juanita Guerra Mena, presidente da Comissão de Segurança Pública, advertiu que a análise da iniciativa detectou “cenários disfuncionais” que colocam em risco a segurança nacional por parte de 281 pilotos, 274 aeronaves e 26 empresas.
O legislador garantiu que a iniciativa está em conformidade com as diretrizes da ONU para combater o crime organizado em nível nacional e internacional.
Esta Lei Mexicana de Proteção do Espaço Aéreo, disse, obedece às normas estabelecidas pelas Nações Unidas sobre a necessidade de os países legislarem a fim de processar e erradicar a conduta derivada do crime organizado nacional ou transnacional.
Na fundamentação do parecer, o presidente do Comitê de Defesa Nacional, Ricardo Villarreal, revelou que a cada 36 horas é detectado um alerta de segurança para aeronaves ligadas a atividades do crime organizado, especificamente o tráfico de drogas.
O legislador da Ação Nacional enumerou as principais infrações observadas no espaço aéreo.
A deputada do PT Marisela Garduño disse que a nova regulamentação proporciona ao governo, em coordenação com o instrumento para erradicar o pouso de aeronaves em pistas clandestinas e o tráfico de drogas.
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