A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, lamentou o uso de Washington de seu poder e hegemonia financeira para usar arbitrariamente este recurso contra entidades e indivíduos de outras nações.
Lembrou a imposição, até o ano fiscal de 2021, de mais de 9.400 sanções norte-americanas e extraterritoriais à China, Rússia, Irã, Síria, República Popular Democrática da Coréia, Cuba, França, Reino Unido, Alemanha e Japão, entre outros.
Ele condenou o abuso de coerção econômica e as medidas punitivas da Casa Branca para resolver problemas diplomáticos, sublinhando sua ineficácia e sua responsabilidade por crises humanitárias.
Mao lamentou a generalização pelos EUA do conceito de segurança nacional, controles de exportação e barreiras às atividades comerciais, exclusivamente com o objetivo de manter a supremacia econômica e tecnológica.
Entre outras questões, denunciou tal postura como uma violação dos princípios de igualdade, minando a ordem multilateral e distorcendo o comércio internacional com sérios danos aos negócios.
“Os Estados Unidos devem renunciar a sanções ilegais e medidas de longo prazo, e verdadeiramente assumir suas responsabilidades como membro do Conselho de Segurança da ONU”, acrescentou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês. mgt/ymr/bm