Durante uma entrevista transmitida pela Rádio Pichincha, Solines questionou o governo de Guillermo Lasso, afirmando que a principal dificuldade de seu mandato, além dos problemas econômicos e criminais, foi a liderança política.
“É um presidente que, antes de tomar posse, rompeu com seu aliado eleitoral, o Partido Social Cristão (PSC)”, disse o especialista.
Então, afirmou Solines, ele fez pactos antinaturais com a Esquerda Democrática e Pachakutik, que não duraram muito porque ele os denunciou por chantagem e corrupção.
Na tarde desta quinta-feira, o presidente Guillermo Lasso empossou quatro novos ministros e quatro governadores para tentar superar a crise política em seu governo, após a derrota em seu referendo constitucional nas urnas.
O presidente Lasso destacou que a renovação de sua equipe tem como objetivo fortalecer ações, planos e projetos para construir um país melhor para todos e fazer os ajustes necessários, “como acontece em qualquer democracia”.
Referindo-se a este cenário, Solines destacou que o simples fato da mudança de nome não dá base para saber que haverá uma mudança de liderança, uma visão diferente.
“A crise do governo é de grandes proporções”, afirmou o analista.
O referendo constitucional promovido pelo governo Lasso recebeu, como mostra o CNE nos resultados oficiais parciais, a rejeição dos equatorianos, que disseram Não às oito questões propostas, incluindo a relativa à extradição.
ode/nta/dnsa