Ele explicou que os dois temas a serem discutidos nesta nova fase são o cessar-fogo e os mecanismos de participação da sociedade, na construção da paz na Colômbia.
Em entrevista à Secretaria de Comunicação e Presidência Press Rueda destacou que o Executivo deixou claro a todos os grupos armados com os quais avança nos processos de paz que os direitos das vítimas não são negociáveis.
Além disso, as garantias de veracidade e de não repetição nos territórios, enfatizou o governante.
Sobre a Paz Total, destacou que ela tem dois aspectos substanciais: a construção de políticas públicas para favorecer os excluídos e usar a violência para resolver problemas, e diálogo com diferentes manifestações.
Dentro desta última alternativa, ele mencionou a Mesa de Diálogo de Paz com o ELN, os espaços ou mesas de negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e a Segunda Marquetalia, grupos armados cujas origens políticas são reconhecidas.
Além disso, há os espaços de aproximação e diálogo sócio-jurídico com grupos rebeldes, com o objetivo de compartilhar os mecanismos legais que permitem a prestação de contas à sociedade e a desestruturação das motivações econômicas e do crime que os sustenta, apontou.
Este tipo de espaço de conversação sócio-jurídica tem duas áreas: a rural, com as chamadas Autodefesas Gaitanistas da Colômbia e as Forças de Autodefesa da Serra Nevada e com vários grupos de violência urbana, explicou o responsável.
Quanto ao espaço de conversação urbana no caso da cidade de Buenaventura, após uma fase de aproximação, houve uma redução da violência por parte desses grupos armados que se negaram a matar, torturar e desaparecer, vão iniciar uma segunda fase, explicou.
A nova etapa implica um cenário de conversa que permite saber qual é o projeto de lei que o Governo apresentará no Congresso para desmantelar essas estruturas e um processo de incorporação coletiva é possibilitado com transformações nos bairros, eles são garantidos e os direitos das vítimas são protegidos, comentou.
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