Damasco, 10 fev (Prensa Latina) Presidente da Síria, Bashar al-Assad, visitou hoje a província de Aleppo no norte do país, uma das quatro províncias mais afetadas polo terremoto que devastou esta nação árabe na segunda-feira passada.
O presidente, junto com sua esposa Asma Al-Assad, visitou o hospital-escola onde é atendido o maior número de feridos, e conversou com os familiares das vítimas e com o equipe médica.
Da mesma forma, estava ciente dos esforços de resgate no bairro de al-Mashareqa, na cidade de Aleppo, onde equipes nacionais e equipes de outros países trabalham para remover os escombros, resgatar possíveis sobreviventes e remover os corpos das vítimas.
Em declarações aos jornalistas, o governante disse que o Estado alocará todas as suas capacidades disponíveis para reconstruir o que foi destruído polo terremoto e para ajudar os afetados.
O governo sírio declarou hoje as províncias de Aleppo, Latakia, Idlib e Hama como zonas de catástrofe, enquanto o ministro da Saúde, Hassan Al-Ghobash, confirmou que o número de mortos por este fenômeno natural aumentou para 1.347 e os feridos para 2.295.
A este número somam-se mais de 1.400 mortos e 3.500 feridos confirmados. As equipes de resgate nas áreas fora do controle do governo, particularmente as áreas rurais das províncias de Idlib e Aleppo, que fazem fronteira com Türkiye.
Por sua vez, o ministro da Administração Municipal e chefe do Comitê de Socorro, Hussein Makhlouf, revelou que 294 mil pessoas ficaram desabrigadas e agora estão em mais de vinte centros de acolhimento instalados em escolas, mesquitas, igrejas e pavilhões esportivos.
Chamados pelo governo sírio, mais de 40 aviões carregados com ajuda humanitária e equipes de resgate chegaram ao país de 13 países.
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